Começo pelo fim…
Dão tiros nos pés e armam-se em vítimas. Esta é a conclusão do que se tem passado na política nacional.
Nem de propósito, entro no quiosque do costume, tomo a “bica” da manhã” e está a TV ligada nas notícias.
Assunto, a novela “Banco de Portugal” capítulo II, com os senhores deputados a fazer perguntas e o presidente do BP agastado (na expressão do facies) a responder.
Rodapé … ingenuidade face ao caso BPN… Presidente do BP diz haver ignorância por parte dos deputados… etc.
Quem está de fora como eu, lamenta a figura triste do que se passa e percebe em que estado e a que estado chegou a nossa política.
II Assunto, TGV, declarações do ministro que deixa entender um “nim” claro sobre a alta velocidade. Em vez de assumir a questão e perceber que é um erro lançar o TGV Porto-Lisboa, insiste mesmo sabendo em que estado se encontra a crise económico-financeira Portuguesa.
III Assunto, imagens da sede do partido do governo com o secretário-geral de semblante carregado a digerir com dificuldade os resultados das europeias.
Depois disto, desviei o olhar e comentei, afinal não se passa nada de importante no país.
A crise é de tal forma profunda em todos os sectores que, ou não há jornalistas que cheguem para cobrir todos os casos ou, então, as pessoas estão apáticas, indiferentes e já nem perdem o seu precioso tempo a ouvir e ver estas coisas.
Tudo isto, passa pela “credibilidade”. Tenho a certeza que a perderam.
Como tal, que venham depressa as eleições e novas soluções.
É um imperativo Nacional mudar. Sinto que o futuro está hipotecado e não vejo, se tudo de mantiver como está outra saída se não um “abismo” onde podemos cair sem retorno.
A verdade do momento é catastrofista, em nome do bom senso basta de trapalhadas, e de políticas que hoje se afirmam para amanhã se negarem.
Fale-se verdade de uma vez por todas!