sexta-feira, 26 de junho de 2009

Premonição dos diabos…

Tenho uma premonição dos diabos, mas deve ser só para o ‘mal’ uma vez que, se esta desse para o «euromilhões» já estava riquíssimo.
Porque digo isto?
Eu não quero crer que adivinho a premeditação dos outros, mas que há “bruxas” …las hay .
Refiro-me às ambições desmedidas de certas pessoas no país que, na conversa do dia-a-dia dizem não estar interessadas em lugares políticos mas, quando aparece a primeira oportunidade logo se colocam em bicos de pés para os ocupar.
Quando assim é, logo surgem os seguidores para fundamentar que é legítimo e mais… que ninguém tem as qualidades dessas personalidades.
Assim sendo, está inquinada a democracia porque a primeira qualidade que um político devia ter era a da “palavra” que lhe dá credibilidade.
Contudo, eu sei que os portugueses só ligam ao “cabeça de lista” e o resto vai por arrasto.
Aproveitando o exemplo do futebol que, confesso, não ser grande exemplo, imaginem uma equipa de coxos a disputar a primeira liga apenas com um crack qualquer, acham que vai a algum lado?
Então, entendo que, sem demérito para ninguém, se deveriam conhecer as pessoas, independentemente dos seus interesses e influências particulares, e, constituir listas com pessoas certas nos lugares certos.
A não ser assim, vamos adiar Portugal por muitos e bons anos continuando o cidadão a votar no “el mais fraco”ou seja no “cavalo errado”.
Que enfie a carapuça quem achar que lhe serve.
Da minha parte, porque me conheço, não estou interessado e se falo nisto é por entender que em vez de se pensar no tachito, seria bom que se mirassem ao espelho e se apercebessem bem das figurinhas que andam a fazer há anos.
Dado o imperativo nacional de uma mudança de política urgente e necessária, importa que a liderança se reveja com os seus pares e não, com aqueles que vão à “boleia”.
Portugal, necessita de quem contribua para a resolução dos problemas e não de mais do mesmo.
Os critérios de escolha existem para alguma coisa.
Se o voto define a opção final, a escolha para essa opção deve observar a utilidade e o serviço que é necessário prestar à comunidade.
Quando não é assim, a trapalhada continua e o desenvolvimento está comprometido.