sexta-feira, 5 de junho de 2009

Banalidades

Há quem confunda a simplicidade com as banalidades que todos dizem ou com as citações que se fazem muito "in" do celebre livro que se vende nas grandes superfícies.
Como exemplo, as declarações de um candidato às Europeias que vai, por certo, levar o caso BPN para a Europa e continuar a dar uma imagem triste do nosso querido País lá fora.
Portugal é useiro nestes números para suscitar por parte dos parceiros o sentimento de 'coitadinhos' .

Estou convicto da péssima imagem que se passa e que já não pega.
Mas há quem pense o contrário e quanto a isso, faça o favor de usar a sua liberdade como bem entender.
A imagem que se passa ao exterior, e de interesse aos portugueses, será de construir e de aproveitar com eficiência os mecanismos postos à disposição para dar o impulso necessário a uma economia que tão carenciada anda. À Europa pouco interessa as guerras de "Alecrim e Mangerona" que se usam para infantilmente se afirmar - o meu partido é melhor que o teu e, vice-versa. Por outro lado não sei muito bem o que é que um partido tem que ver com o BPN.
Não se tome o todo por uma pequena parte, se é que é uma parte???
O que importa é acabar com as teias de aranha e com a politiquice barata e estafada.
Sem demagogias, urge dar oportunidades aos Jovens e lançar os mecanismos para um desenvolvimento que a actual governação tem deixado na gaveta.
É fundamental recuperar o que se tem perdido e, para tal, levar pessoas com horizontes mais abertos e esclarecidos. A insinuação, não leva a lado nenhum.
As velhas cassetes, já estafadas, ficaram definitivamente para lá do muro de Berlim que entretanto já foi derrubado. O anarco-porreirismo do pseudo-intelectualismo com laivos esquerdo-marxistas dão na comunidade um péssimo exemplo do que se diz mas não se defende.
O concreto é que interessa não só para repor alguma credibilidade, como para fazer prevalecer um país mergulhado numa crise sem uma ténue luz ao fundo do túnel.
Julgo que é necessário motivar os portugueses e dizer-lhes que é fundamental votar.
A mudança tem rosto. Quem governa já provou o que não é capaz de fazer e concretizar. O populismo fácil pelas funções desempenhadas, com música à mistura, só mostram o desespero de uma derrota que a verificar-se, como espero, será a queda do "Castelo de Cartas"...
É necessário quem assine por baixo e se preocupe com Portugal. Sem dúvida vou votar e você irmão português não fique em casa.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

COMO EMPURRAR O PAÍS EM FRENTE!

A última vez que fui a um “astrólogo” fiz-lhe a pergunta de caras. Olhou-me, admirado, pois a “ bola de Cristal” piscava que se fartava e não dava resposta nenhuma.
Lançou as cartas e pior ainda… Os búzios então nem se fala, ruídos mais ruídos.
Muito sério, abanou a cabeça e repetiu. Não sei… Não sei! Pelos vistos só tratam de males de amor, de pessoas enganadas e de outras previsões onde os políticos não têm cabimento.
Desolado, agradeci a boa vontade e percebi que já nem a magia responde à ciência oculta em que se transformou a política.
Ou seja, ao sabor das ondas vai andando a nau e o rumo, depois, logo se vê…
Uma espécie de “euro qualquer coisa” que acalenta ilusões a todos semana a semana mas que no dia da extracção promete “jackpot” para a semana seguinte.
Isto mesmo, é trivial na rotina dos jovens. Que perspectivas têm de emprego? Enviam os currículos e ficam a aguardar que saia.
Neste particular, no emprego, a única certeza que há é que o desemprego está a aumentar e que se ultrapassem mesmo os 10% de que os analistas falam.
Ora, a ser assim, como recuperar económica e financeiramente o país?
Estamos a entrar numa bola de neve preocupante e em abono da verdade não vislumbro nas políticas que temos forma de inverter as coisas.
Argumente-se ou fundamente-se com o mal dos outros países, não se encontra nem consolo ou amparo para o “caos” instalado.
Esta preocupação que me parece transparecer no rosto da grande maioria dos meus concidadãos leva ao desânimo e frustração.
Pergunto porque se não apoiam as pequenas e média empresas? Que política agrícola temos? Como se encara o tecido produtivo? Que mercados conquistámos ou temos perspectivas de conquistar?
Temo que não haja uma só resposta concreta para estas e outras milhentas perguntas que poderia estar semanas a fazer.
Como membro da Comunidade Europeia, Portugal, tem de encontrar soluções e não é com propostas de impostos e outras parecidas que os verdadeiros assuntos se resolvem.
Reconheço sermos um país pequeno, mas também reconheço o testemunho de uma História que não podemos nem devemos negar e que nos dá, por certo, um estatuto de autoridade para ocupar um lugar que de direito devemos ter.
Os portugueses sabem fazer, sabem produzir, têm conhecimentos, e como tal têm de ter negociadores à altura para o mercado global.
Neste sentido, as Europeias para as quais vamos às urnas dentro de dias são fundamentais e, a escolha, deve ser cuidadosa e criteriosa pois não vislumbro nos que lá estiveram, ou nos comprometidos com o sistema, grande coisa. É necessário quem assine por baixo, fale verdade e coloque o interesse das famílias portuguesas com muitas dificuldades acima das famílias políticas que só desejam, como referia uma vendedeira de um mercado algures numa cidade de Portugal, “tachos”!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

NÃO É SEXTA 13 POIS NÃO?

Devo ter acordado com os “pés de fora”…
Logo de manhã o céu cinzento, diz-me que o Verão que aí vem, nesta Primavera soalheira segue dentro de momentos.
As andorinhas não paravam e até o bucólico barulho das máquinas que fazem a limpeza das ruas da minha cidade pareciam uivar como lobos esfaimados em noites de Lua Cheia.
Valeu-me o saboroso café do quiosque logo interrompido pelos diálogos sociais de aspirantes a políticos e que neste momento andam em busca de lugares como a turma dos “caça fantasmas”.
Ainda tentei a indiferença porque ouvir o nome dos possíveis candidatos às diversas listas das autárquicas, deixou-me boquiaberto.
A meu lado duas crianças barulhentas ainda com a “birra do sono” já que o autocarro da creche chega bem cedo o que os obriga a levantar o “rabinho da cama” quando possivelmente deveriam estar a dormir.
Consolei-me, pensando, ao menos tenho o portátil e desligo disto tudo já!
Qual quê, os “espreitas” do costume não paravam de olhar para o monitor com o objectivo de descortinar o que escrevia e se no meio do meu arrazoado não haveria algum “segredo de estado” ou conspiração.
Que maçada, nem no meu canto posso estar descansado.
Alinhei mais umas quantas palavras e ligaram a televisão, só podem ser surdos… Notícia do dia o avião que caiu no atlântico. Tudo repetido vezes sem conta, como se estivessem a fazer o escalpe de algo que é sensacionalista. Há quem tire partido das catástrofes que infelizmente ocorrem.
Discussão das mesas ao lado quase com apostas… A que profundidade estará o aparelho?
Olhei o relógio, e espantado quase gritei… até tu estás parado. A pobre da pilha foi-se…
Corri o risco de perguntar as horas. Alguém respondeu. São oito e quinze… Mas, reparei que não tinha relógio! Limitou-se a ver o quadradinho da TV.
Burro, pensei para comigo. Porquê? Pelo pretexto que dei ao abrir a boca numa pergunta inocente à pergunta…sabe quanto custa cada cartaz daqueles? Como é óbvio referia-se às eleições europeias.
Áspero, respondi não, não sei! Olhe, que é caro….
Ignorando a resposta, pedi mais uma bica e desapareci antes que os comentários viessem.
Peguei no carro, e parei logo de seguida para tomar uma aspirina que andava no porta-luvas. Raios, está fora de validade!
Há dias em que o melhor era não sair de casa.!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Mais e melhor atenção...

Quando o assunto falta recorre-se ao futebol ou a trivialidades.
Reparo que hoje em dia a sociedade não quer fazer grandes exercícios intelectuais pela simples razão de não valer a pena.
Lembro que, há quem agradeça e até lhe faça muito jeito que as coisas assim sejam uma vez que, a ser assim, é muito mais fácil governar.
Fala-se no café, no núcleo de amigos, mas enfrentar as questões de caras só quando o azar bate à porta e tem de ser duro.
Aquilo que devia ser motivo de preocupação, entra através das notícias nas casas de todos e são ouvidas como se o que de facto se passa só tem a ver com os outros.
O caso dos bancos é recorrente. O segundo caso de gripe A não interessa nada porque estamos protegidos por um escudo invisível.
Quimonda, e outras empresas numa busca desesperada de solução são matérias que os portugueses vêem ser tratadas pela rama como se nada se passasse.
Lembro que ali trabalham pessoas que têm de ganhar o seu pão e o dos filhos.
Lembro que as soluções de emprego são muito poucas e que quanto mais avançado na idade se for, menos hipóteses existem.
Não atribuamos tudo a uma crise que é a mãe de todos os problemas.
A sociedade merece todo o respeito e ajuda.

O Portugal Europeu não pode nem deve ser um País de pedintes!

A Política e os políticos têm que ganhar credibilidade e outra imagem.
Nestas andanças das europeias, a verdadeira sondagem diz que a cotação dos que se atrevem na política cada vez está mais baixa e é pouco lisonjeira.
Seja como for, os portugueses estão preocupados e cada vez mais empenhados.
O desencanto das suas vidas, o desemprego e dificuldades de toda a ordem contrastam com os discursos de esperança que os actuais governantes vão fazendo.
Salienta-se o que é necessário e banal e promete-se um “el dourado” em que já ninguém acredita.
Nas muitas conversas com jovens, percebe-se claramente que a incerteza é total face ao tão ambicionado emprego que não aparece. As perspectivas são remotas ou quase nulas.
Os idosos sentem-se abandonados e desprotegidos, lembrando que, a pensão mal dá para a “bucha”.
Alguém afirmou que durante toda a sua vida nunca conheceu nada a não ser a crise e trabalho que se desunhou para sobreviver.
Este é o retrato do quotidiano para muitos.
Há muita fome camuflada e miséria dourada.
Tem que se dar a volta, repensar o futuro e dizer que não é com discursos muito elaborados que não passam de palavras, que se resolve a questão.
Os recursos escassos do nosso pequeno país são interessantes, a energia e o "Know How" são suficientes a natureza é pródiga as políticas inadequadas.
O Portugal Europeu não pode nem deve ser um país de pedintes!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dia Mundial da Criança.

O lugar comum é dizer que “todos os dias o deviam ser”. É uma verdade mas, não com os comportamentos que se têm verificado e que ultimamente são do conhecimento público.
Com a chaga da pedofilia, crime incompreensível na sociedade, com a exploração desenfreada que demonstra não haver sentimentos nem ética, vamos vivendo e comemorando o Dia da CRIANÇA.
Haverá hoje por certo muitas crianças que não têm que comer, que não têm um colo, um carinho e um lar.
Em contraste haverá muitas crianças que terão hoje prendas caríssimas e mais um brinquedo a juntar a uma colecção sem conta. E, haverá ainda outras que, pelo sentido da indiferença lhes passa ao lado um dia em que reclamam os seus direitos.
Tudo isto resulta de famílias desestruturadas ou até do significado da família que em meu entender se perdeu.
Como a grande preocupação é ganhar só e só dinheiro, a sensibilidade, para esta matéria, a Criança, é pouca e notavelmente deturpada.
Em casa e na escola, falta o essencial apesar das inovações que são introduzidas com os avanços tecnológicos.
Se por um lado e falemos de casa, há a preocupação da alimentação e do traje (muitas vezes ao sabor da moda), por outro, na escola há o problema da formação que se confunde com a educação que falta!
Não se entenda o que acabo de referir como o manual de “boas maneiras” essencial mas muito longe do suficiente.
Como é óbvio, são muitos os que ficam intrigados com o que acabo de afirmar!
Sim, confunde-se formação e educação! A formação por ser incompleta, isto é, estimula apenas quando estimula as aptidões cognitivas e por aí se fica. A educação porque muito mais do que isso, traduz o comportamento em sociedade em todas as suas vertentes.
Estamos em face do que afirmo perante uma lacuna que as diversas gerações têm avolumado e, como tal, mais distantes desse tal mundo com qualidade que desejamos, nas palavras???, para as Crianças.
É fundamental passar à prática. Dar atenção, seguir, corrigir e sobretudo apoiar.
Esta missão cabe a todos. Se necessário é imprescindível começar de novo.
Afinal o melhor que há no mundo são as crianças!

domingo, 31 de maio de 2009

Fora de Validade


Dando uma volta rápida pelas notícias mundiais, logo nos apercebemos de uma super crise instalada.
Neste Domingo fim de Maio soalheiro o convite é praia!
Será que vamos voltar a ver o velho palhinhas de 5 litros e o tacho de arroz de frango envolvido em jornais para não arrefecer?
Enquanto isto as campanhas europeias avançam e o temor do PS é uma abstenção como prémio à governação.
Sócrates já só fala com alguma irritação. As acusações chovem.
Os partidos BE e PCP, tentam desesperadamente insinuar que PS e PSD são iguais! Porém e por muito que custe são diferentes. Muito diferentes mesmo!
As políticas demonstram-no e a diferença entre os candidatos é notória e notável!
Vital Moreira é um candidato sem horizontes obrigado a repetir as políticas falhadas do actual governo. Paulo Rangel dirige-se ao interesse dos Portugueses num discurso consequente e de futuro.
Para dissipar dúvidas basta ouvir e tirar conclsões. As políticas Comunistas e Bloquistas estão de vez fora de validade.